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Minicurso

“A Divina Comédia”: três viagens, um só destino

— o conhecimento de si.

Zarinha

              Sinopse:

                 A Dvina Comédia é o poema que fundou uma língua literária, redesenhou o mapa moral do Ocidente e ensinou gerações a ler a própria consciência; um monumento vivo que, harmoniza teologia, filosofia, política, ciência medieval e paixão humana com uma força poética que ainda nos assombra.

              Neste minicurso em três palestras — O Inferno, Purgatório e O Paraíso — atravessaremos a arquitetura do além como quem percorre um laboratório do espírito: a descida com Virgílio é o confronto lúcido com as escolhas que nos forjam, a montanha purgatorial, sob o relógio do sol, revela o trabalho paciente dos afetos, onde os hinos, as metáforas do peso e da leveza e a educação do olhar fazem da penitência uma arte da liberdade, por fim, a ascensão com Beatriz e São Bernardo nos conduz à gramática da luz, até que o “amor que move o Sol e as outras estrelas” ilumine a inteligência como visão e música.

              Em cada etapa, leremos passagens decisivas e suas camadas simbólicas, para mostrar como Dante organizou uma biblioteca de figuras históricas e mitológicas a serviço de uma ética do presente e, ao fazê-lo, elevou o italiano ao patamar dos épicos, oferecendo à literatura universal uma forma inédita de unir imaginação e pensamento.     Mais que um itinerário pela vida após a morte, a Comédia é um dispositivo de leitura do mundo que ressoou em autores de T. S. Eliot a Borges, dialogou com artistas e filósofos ao longo dos séculos e permanece, hoje, como chave-mestra para compreender a passagem da Idade Média ao impulso do humanismo.

                     Este convite é para quem deseja sentir o prazer de uma obra inesgotável e reconhecer nela um espelho crítico de si e do nosso tempo: em três encontros, abriremos as portas do Inferno para ganhar coragem, subiremos o Purgatório para aprender a medida e a esperança, e entraremos no Paraíso para experimentar a precisão da alegria — e, ao final, talvez você descubra que ler Dante é, sobretudo, aprender a ler melhor a própria vida.

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Prepare-se para atravessar, ao lado de Dante, uma das obras mais fascinantes e inesgotáveis da literatura universal. Em três encontros — O Inferno, Purgatório e O Paraíso — vamos percorrer a arquitetura moral do poema, seus símbolos, vozes inesquecíveis e a engenhosidade poética que transformou o italiano numa língua literária. Mais do que um itinerário pela vida após a morte, A Divina Comédia é um mapa de consciência que nos faz encarar nossos desvios, nossas possibilidades de mudança e a promessa do esclarecimento. Você sairá não apenas compreendendo melhor a obra, mas desejando voltar a ela com novas perguntas.

Que torna este minicurso imperdível?

  • Descoberta guiada: leitura comentada das passagens-chave e seus sentidos ocultos.

  • Ponte entre eras: Dante conversa com a política de sua época, a filosofia clássica, a teologia medieval e questões muito atuais (ética, justiça, esperança).

Palestra 1

O Inferno: justiça em movimento e o espelho do humano

Data:: quinta-feira, 7 de maio, 2026

horário: 19h30 às 22h

Sinopse:

Entramos com Dante e Virgílio na selva escura, para encarar uma topografia moral tão coerente quanto inquietante. O Inferno não é só punição; é a lógica viva do “contrapasso”: cada pena revela, por contraste, a essência do pecado. Ao descer pelos nove círculos, encontramos personagens que falam de amor, de ambição, de coragem e de ruína com uma força que atravessa séculos.

 

Você vai descobrir

  • O papel de Virgílio (a razão poética) e o pacto que inaugura a jornada.

  • A política no poema: quando o julgamento moral encontra a história de Florença.

Passagens que acendem a curiosidade

  • O amor que absolve e condena: Paolo e Francesca (Canto V) e a pergunta incômoda sobre responsabilidade e desejo.

  • O horror que é memória: Ugolino (Canto XXXIII) e a narrativa que congela o sangue.

Por que este encontro cativa? A descida de Dante é, ao mesmo tempo, uma exploração literária e uma autópsia da condição humana. Saímos entendendo que o Inferno é um espelho — e que reconhecer-se nele é o primeiro passo para sair dele.

Palestra 2 

Purgatório: a arte da mudança e a música da esperança

 

Data:: quinta-feira,  14 maio, 2026

horário: 19h30 às 22h

Sinopse:

Depois do gelo, o amanhecer. O Purgatório é a mais original dos três cânticos: Dante dá forma a uma montanha onde as almas se purificam em sete patamares, alinhados aos pecados capitais. Aqui, o tempo volta a contar; há canto, estrelas, pausas, aprendizado. O tom muda: cresce a esperança, e a pedagogia espiritual é paciente, concreta e profundamente humana.

Você vai descobrir

  • A geografia moral do Purgatório: Ante-Purgatório, sete cornijas (soberba, inveja, ira, acídia, avareza/prodigalidade, gula, luxúria) e o Paraíso Terrestre no topo.

  • O tempo e a liberdade: por que a possibilidade de mudar faz do Purgatório um laboratório ético.

  • Encontros transformadores: Estácio e o poder da poesia; Cato como guardião da liberdade; a preparação para Beatriz.

  • O momento-chave: a aparição de Beatriz e a “reeducação” do olhar de Dante.

Passagens que acendem a curiosidade

  • A pedagogia das penas: o peso para a soberba, a corrida para a acídia — exercícios espirituais em forma poética.

  • O Paraíso Terrestre: águas, ventos e flores — uma ecologia simbólica do coração.

Por que este encontro cativa? O Purgatório revela que a mudança não é milagre súbito, mas prática cotidiana: lembrar, reconhecer, exercitar, reordenar o amor. É o cântico que mais dialoga com nossa experiência de crescer.

 

 

Palestra 3

O Paraíso: ver com o intelecto e com o afeto

Data:: quinta-feira, 21 de maio de 2026

horário: 19h30 às 22h

Sinopse:

Ascendemos com Dante por nove céus até o Empíreo, onde a geografia se converte em luz. A linguagem se estira ao limite para dizer o indizível: mais metáforas, mais música, mais matemática da beleza. Beatriz conduz seu peregrino — e a nós — num aprendizado que une inteligência e amor, filosofia e contemplação.

Você vai descobrir

  • A arquitetura celeste: da Lua ao Primum Mobile, culminando na Rosa Celeste (Empíreo).

  • Como Dante traduz teologia em poesia: hierarquias angélicas, virtudes, sabedoria tomista e mística da luz.

  • O papel de Beatriz: não só musa, mas mestra que corrige, explica e eleva o olhar.

  • O encontro com os sábios e justos: Tomás de Aquino, Boaventura, Cacciaguida — uma constelação de vozes.

  • O final inesquecível: a visão do Amor “que move o sol e as outras estrelas” e o esboço do mistério.

Passagens que acendem a curiosidade:

  • O discurso da felicidade:  que é ver Deus? E  que isso muda no modo de viver aqui?

 

Por que este encontro cativa? O Paraíso não é apenas “difícil”; é radiante. Mostra que compreender é, no limite, amar com lucidez. O desafio intelectual vira gozo estético — e o leitor sai tocado por uma alegria que é também um critério de verdade.

Para quem é:

  • Leitores iniciantes, curiosos e apaixonados por literatura.

  • Estudantes e professores que desejam repertório crítico e didático.

  • Quem quer transformar a leitura de um clássico numa experiência de autoconhecimento.

Convite final: Traga sua curiosidade, sua edição favorita (se tiver) e embarque nessa travessia. Em três passos — encarar, purificar, compreender — você verá por que “A Divina Comédia” é menos um monumento distante e mais um companheiro de viagem. Vamos descer, subir e ascender juntos — e, ao final, você não lerá apenas Dante: lerá a si mesmo com mais clareza.

Informações:

Local: Zarinha Centro de Cultura

Av. Nego, 140 - Tambaú

(83)4009-1111

primeira palestra: quinta-feira, 7 de maio

segunda palestra: quinta-feira,  14 de maio

terceira palestra: quinta-feira,  21 de maio

Número de Encontros: 3

horário: 19h30 às 22h

Investimento: R$ 600,0

Forma de Pagamento: Cartão de Crédito em até 3X

Thomas Stearns Eliot

T. S. Eliot

"Dante e Shakespeare dividem o mundo entre eles. Não há terceiro."

Jorge Luis Borges

Jorge Luis Borges

"Nenhum homem fez mais para justificar uma língua do que Dante. Antes dele, os italianos estavam divididos em dialetos; depois dele, falam uma língua única."

Machado de Assi

Machado de Assis

Quem há que, lendo Dante, não fique dominado pelo terror sublime do seu Inferno, pela grandeza de suas alegorias, pela majestade de seus versos?"

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